sábado, 26 de junho de 2010

16º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação / Projeto Memória


A Fundação Assis Chateaubriand está recebendo os trabalhos para o maior concurso de redação do País, destinado a estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Universitário, totalizando R$ 35.000,00 em prêmios (em dinheiro).
“Pesquise e escreva sobre a vida e a obra de Carlos Drummond de Andrade, o grande  poeta e cronista brasileiro.”

Já ficou sabendo? Participe você também,nós estamos dentro e você? Se quiser saber mais, informações no site do concurso: 
. . : :Fundação Assis Chateaubriand : : . .

domingo, 13 de junho de 2010

DRUMMOND EM NOSSAS VIDAS!

Se parássemos para pensar o quanto Drummond é importante em nossas vidas, com simples palavras não conseguiríamos dizer o imensurável valor que temos por ele, e é por isso que tornamos a poesia de Drummond em nossas vidas. Embora sejamos um pequeno grupo de aprendizes, Drummond já nos fez grandes, tornando simples versos em grande harmonia. Liderados por três grandes mulheres que não são apenas três professoras, más sim grandes AMIGAS. Nos encontramos todas as sextas- feiras tornando as palavras grandiosas! E agora só me resta dizer:
"...Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão"! Até mais gente!


Guilherme
Coura..13/06/2010.

CARLOS DRUMMOND

"Deus não escolhe os capacitados...mas capacita os escolhidos."

Até hoje Deus vem nos capacitando para melhor pulblicar as maravilhas das palavras de Drummond.

E é isso que vemos fazendo....
participe!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Grande Shakespeare


Quem nunca ouviu falar nele. Grande William Shakespeare, que ninguém sabe escrever, mas todos falam o nome deste grande escritor inglês! E é por isso que algumas pessoas ora falam: "Na lingua de Shakespeare", eu mesma falo isso as vezes. Pois é, mas nem todos sabem quem foi Shakespeare. Pois aqui está: 

Nasceu em 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
No ano de 1610, retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613.  Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos, de causa ainda não identificada  pelos historiadores.

E eis aqui um de seus poemas em texto original [ ; ) ]:

Shakespeare - Sonnets 18

Shall I compare thee to a summer's day?

Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date:

Sometime too hot the eye of heaven shines,

And often is his gold complexion dimmed,
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature's changing course untrimmed:

But thy eternal summer shall not fade,

Nor lose possession of that fair thou ow'st,
Nor shall death brag thou wand'rest in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st,

So long as men can breathe or eyes can see,

So long lives this, and this gives life to thee.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Itabira por Aprendizes

E ai belezinha? Vim aqui incomodar vocês, mas por uma boa causa, esse poema lindíssimo escrito por duas de nossos Aprendizes, leia que você vai gostar:

           Doce Itabira
                     Yana e Vitória
Itabira
Cidade tranquila
Na qual gostei de passar.

Infelizmente a mineração
Conseguiu dominar, devastar
Toda beleza e a razão
De olhar para as montanhas.

Parte de um esplêndido
Mar de morros mineiro
Mas como dói 
Diz Drummond e nós mesmos.

No Beco do Terror
Leva-se crianças mortas
Meus olhos se enchem de horror
E minhas pernas bambas tremem.

Porém tem o Pico do Amor
Que nem sei se lá amor está
Mas pelo menos há paz
Que doces nuvens nos oferecem.

Lar de Drummond cheio de nobreza,
Nobreza que talvez não haja em mim
A beleza que a casa tem 
Ofusca nosso olhar.

Passando por trens e memoriais
Lembranças Drummondianas e coisas mais
Vi que o hábito de sofrer
É doce herança Itabirana
Mas também que Itabira
Doce Itabira
Eu nunca mais esquecerei.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um poeminha ai?

Que tal um poeminha pra começar o dia? Selecionei o poema "A Ilusão do migrante" espero que gostem:

A Ilusão do Migrante

Quando vim da minha terra,
se é que vim da minha terra
(não estou morto por lá?)
a correnteza do rio
me sussurrou vagamente
que eu havia de quedar
lá donde me despedia.

Os morros, empalidecidos
no entrecerrar-se da tarde,
pareciam me dizer
que não se pode voltar,
porque tudo é conseqüência
de um certo nascer ali.

Quando vim, se é que vim
de algum para outro lugar,
o mundo girava, alheio
à minha baça pessoa,
e no seu giro entrevi
que não se vai nem se volta
de sítio algum a nenhum.

Que carregamos as coisas,
moldura da nossa vida,
rígida cerca de arame,
na mais anônima célula,
e um chão, um riso, uma voz
ressoma incessantemente
em nossas fundas paredes.

Novas coisas, sucedendo-se,
iludem a nossa fome
de primitivo alimento.
As descobertas são máscaras
do mais obscuro real,
essa ferida alastrada
na pele de nossas almas.

Quando vim da minha terra,
não vim, perdi-me no espaço,
na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.
Lá estou eu, enterrado
por baixo de falas mansas,
por baixo de negras sombras,
por baixo de lavras de ouro,
por baixo de gerações,
por baixo, eu sei, de mim mesmo,
este vivente enganado, enganoso.